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A Prática de Exercício Físico e a Síndrome de Burnout

Com o stress do dia a dia na rotina laboral, é fundamental fazer uma pausa, desacelerar o ritmo e procurar algo que nos proporcione o relaxamento, tanto do corpo como da mente.



Promover o relaxamento é muito importante, principalmente para pessoas com rotinas de trabalho muito stressantes ou para pessoas muito ansiosas, de forma a evitar o esgotamento e problemas mais graves, como a Síndrome de Burnout.


Não só o excesso de trabalho, mas também o excesso de dedicação à profissão, associado à privação de convívio familiar, acabam por tornar-se fatores preponderantes para o aparecimento desta síndrome.


Considera-se fundamental a implementação de medidas preventivas e de promoção à saúde, tendo em vista a redução da incidência e dos efeitos da Síndrome de Burnout sobre os trabalhadores.


Entre as possíveis medidas preventivas citamos a prática de exercício físico.


Vários estudos têm demonstrado que a prática regular de exercício físico tem efeitos promissores na prevenção e no combate à Síndrome de Burnout.


Os benefícios são visíveis, envolvendo tanto os aspetos físicos, como a saúde mental dos indivíduos, atuando na minimização dos sintomas da doença, visto que diminui a ansiedade e depressão e melhora a autoestima do paciente. Na verdade, o exercício físico previne uma série de comprometimentos funcionais ligados a uma hiperativação do Sistema Nervoso Simpático, que é acionado em situações de stress.


Vários estudos comprovaram que tanto o exercício físico por meio de atividades aeróbicas, como programas de intervenção de exercícios envolvendo força, flexibilidade e relaxamento (por exemplo, Yoga e Pilates) são benéficos para reduzir os sintomas desta síndrome.


De acordo com vários estudos, a intensidade do exercício tem um papel importante para amenizar os danos causados pelos indicadores da síndrome. Assim, quanto maior a intensidade dos exercícios, menores são os efeitos, principalmente, no que se refere à ansiedade e à depressão, já que a atividade física liberta neurotransmissores, como a serotonina, responsável por regular o humor e reduzir a sensação de fadiga, característica do trabalho em excesso, causando, assim, uma sensação agradável de alívio e bem-estar.


A saúde mental só tem a ganhar com a prática de atividade física, sendo que a mesma deve ser incluída na rotina diária. É importante encontrar o exercício mais adequado e prazeroso, pois independentemente da modalidade escolhida (caminhada, corrida, natação, boxe, dança, etc.), essas atividades ajudam a ativar o corpo.


Os seus efeitos benéficos são ainda mais potencializados quando o exercício é praticado com autoconsciência corporal. Isto é, se a cada movimento realizado ou ciclo respiratório, a pessoa estiver consciente do que está a fazer (mindfulness), conseguirá ainda melhores resultados.


Tirar um momento para si, para relaxar e descansar não é perda de tempo, mas sim um investimento na sua saúde e produtividade. Não deixe para amanhã!



Mónica Calha, Fisioterapeuta SH2Me Medicina Integrativa

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A Equipa SH2Me.

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