Saiba mais sobre a importância da orientação por parte de profissionais de saúde aos cuidadores informais, de modo a organizarem os recursos necessários para o cuidar.

Nos últimos anos, em Portugal, a população idosa com comorbilidades associadas tem aumentado. É também verídico que o número de idosos dependentes e com uma maior necessidade de apoio na prestação de cuidados aumentou. Posto isto, existem cuidadores informais (na sua grande parte família) que pretendem ficar com a pessoa dependente e prestar-lhe o cuidado necessário em casa, pois, por norma, atrasa-se a institucionalização e a própria pessoa prefere. Contudo, muitas vezes o cuidador “não está preparado, tanto a nível físico e mental como a nível formativo, para lidar com a sobrecarga que esta atividade de cuidar pode apresentar”, o que poderá resultar em burnout do cuidador (Barreto, 2018).
O burnout é caracterizado “por exaustão e angústia física, mental e emocional”, que poderá resultar em consequências negativas na qualidade do cuidar (Barreto, 2018).
Rocha & Pacheco (2013) recomendam que os cuidadores informais sejam orientados por profissionais de saúde e que as estratégias sejam primeiramente centradas no problema, ou seja, numa fase inicial do diagnóstico do familiar, de modo a organizarem os recursos necessários para o cuidar. Posteriormente, numa fase mais tardia, que sejam utilizadas estratégias centradas na emoção e no cuidador para que este consiga ajustar as suas expectativas e se adapte à situação vivida.
Caso identifique a necessidade de ser aconselhado por um profissional de saúde, na SH2Me temos ao seu dispor a nossa Terapeuta Ocupacional, uma profissional com conhecimento técnico necessário para o apoiar nestas situações, sempre tendo em conta as suas necessidades e as do seu familiar.
Rosa Nunes, Terapeuta Ocupacional SH2Me Medicina Integrativa
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